terça-feira, outubro 30, 2012

Ayrton Senna do Brasil!

Para terminar o mês das crianças com chave de ouro, mais uma da minha infância. Tou aqui assistindo um documentário sobre o Ayrton Senna e me acabando de chorar... De saudade. Saudade daquele jingle gostoso e do grito do Galvão Bueno, "Ayrton Senna do Brasil!"
Qualquer brasileiro que viveu nos anos 80 ou 90 lembra dessa famosa fala.
Senna era nosso herói. Ele começou como um ninguém. Mocinho de classe média-alta, é verdade, mas um ninguém de um país de terceiro mundo no mundo da Fórmula 1. Se destacou no kart, chegou à Fórmula 1 em 84 e logo mostrou a que veio. Surpreendia a todos com sua genialidade. Nas pistas molhadas, era rei. Ganhou três mundiais e mais pole-positions que qualquer piloto na história. Ayrton se tornou o grande fenômeno da Fórmula 1. Era um lutador que veio, viu e venceu. Mas não se esqueceu do Brasil, esse país sofrido e cheio de injustiças. A nossa bandeira foi algo que ele sempre levou com orgulho. O menino rico sequer se esqueceu dos pobres de seu país. Em segredo, doava fortunas a crianças pobres e, ainda em vida, criou o que seria o Instituto Ayrton Senna.

 Imaginar minha infância sem ver o Senna correr - e ganhar? Não consigo. Domingo era dia de ir à igreja e de ver o Ayrton ganhar. Ganhar e levar, com orgulho, nossa bandeira com ele. Numa época em que a gente tinha tão pouco do que se orgulhar nesse país, cada vitória sua era uma vitória do povo brasileiro.

E quem de nós que viveu os anos 90 jamais esquecerá as palavras do Roberto Cabrini, "Morreu Ayrton Senna da Silva. Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar. Morreu Ayrton Senna da Silva." Um dia negro na história do Brasil. Um dia negro na minha história.  

Ele se foi tão cedo, mas deixou sua marca em cada brasileiro. E a mensagem de que a gente que nasce nessa terra tupiniquim pode dar certo.
Senna foi e sempre será o grande herói da minha infância.

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