quarta-feira, novembro 27, 2013

Tentando entender essa idéia maluca

http://www.healthydunia.com/article/1285/27/common_pregnancy_woes.html
Quanto mais tempo eu passo casada, mais eu temo a idéia da gravidez. Eu tenho que começar a tomar vitaminas pré-natais. Já comprei-as. Estão na bancada da cozinha, olhando para mim. Eu não toquei nelas ainda. Estou com medo.Eu preciso ser completamente honesta e dizer que toda vez que ouço as pessoas falarem sobre toda a miséria da gravidez e do parto e da criação de filhos, e, em seguida, colocar um sorriso idiótico em seus rostos e dizer que tudo vale a pena, eu não posso evitar achar que eles soam patéticos.Sério, será que as pessoas viram estúpidas depois de terem filhos? Então você passa por nove meses de miséria, mais a dor do parto, além das intermináveis ​​noites sem dormir com um bebê chorando porque não sabe dizer o que quer, além do fato de que seu corpo nunca será o mesmo outra vez, e tudo isso pra quê? Pra seu filhinho crescer e te tratar como você tratou seus pais? Sério? É isso que você quer para sua vida? Se os seres humanos tivessem qualquer tipo de amor próprio, ninguém iria procriar.
Sem contar que eles vão passar o resto da vida te culpando por tudo de errado que aconteceu na vida deles, e outras pessoas vão apontar o dedo e dizer, "Ah, se fosse meu filho."Ah, não deixemos falar de sexo. Com que frequência os casais pós-bebê transam?As pessoas dizem que você deve aproveitar pra transar agora, antes dos bebês, porque você não terá muito do que depois que os bebês chegarem. Peraê! Você está tentando me convencer a ter filhos ou a não tê-los? Eu adoro sexo. Na verdade, eu acho difícil pensar em algo que eu goste mais do que sexo. Talvez batata frita. E eu já não transo o suficiente. Eu não preciso de um fator agravante para a minha vida sexual já lamentável.Estou muito sinceramente esperando que Deus seja misericordioso e eu simplesmente não possa ter filhos. Então eu não terei que abrir mão o meu corpo - que nunca foi escultural, minhas viagens, minha vida, e ainda por cima, eu não serei a responsavel por tomar essa decisão.

domingo, novembro 17, 2013

Eletricidade

Ontem eu li um post de um amigo. Se chamava "13 habilidades de seus avós tinham que você não tem".
É engraçado, mas é triste perceber que perdemos tanto em tão pouco tempo. E quando vc para pra pensar, o quanto perdemos do que nossa raça conseguiu e transmitiu ao longo dos séculos.
Talvez nossos pais tinham razão quando nos chamaram de geração X. Mas nossos pais também são culpados por não repassar nada disso (talvez por não valorizarem) as coisas que eles aprenderam com seus pais (se é que aprenderam).

Comecei a pensar sobre isso quando tivemos aquela tempestade assassina do Halloween há 2 anos atrás e as pessoas entaram em pânico - a maioria de nós não sabe como viver sem eletricidade - aqueles que sabiam, o faziam reclamando, sem se preocupar em expressar sua raiva.

É assustador admitir isso, mas países como os Estados Unidos (e países como o Brasil, em menor grau) perderam a capacidade de viver sem eletricidade. Sério - se, como no programa Revolution e American Blackout , de repente, a energia acabasse, e ninguém soubesse como trazê-la de volta - quantos de nós não teriam idéia do que fazer?
Para começar, a maioria dos nossos bancos de dados - os que sabemos como usar - teriam desaparecido. A maior parte de nossas atividades diárias - as mais simples - não poderiam ser realizadas. A maioria dos nossos alimentos apodreceriam. Quantos de nós iria sobreviver?

A população simples que vive em lugares como o sertão iria - como sempre fizeram. Aqueles de nós que moram na cidade, do alto de nossa arrogância e nosso progresso, provavelmente estariamos todos mortos em poucas semanas - da exposição à natureza, de fome ou apenas de violência - fruto de nosso próprio desespero.

Não é triste o quanto de 5 milênios de progresso nos perdemos (ou abandonamos ) em menos de dois séculos de eletricidade?

segunda-feira, novembro 11, 2013

O perigo dos Cartões de natal

Sábado de manhã chegaram meus cartões de natal. Pois bem, pus-me a trabalhar na perigosaa tarefa de envelopar e endereçar os cartões de natal. A pior parte parte de preparar cartões de natal é a perigosa manipulação dos envelopes.

Quê? Está muito cedo para se preocupar com isso? Bem, considero isto uma façanha. Antigamente eu considerava uma façanha encomendar os cartões antes do natal. Agora a façanha é encomendar os cartões com tempo hábil para enviá-los ao Brasil. Talvez se eu os enviar amanhã, eles cheguem lá antes do natal. Não amigos, quando se trata de enviar coisas para o Brasil, nada é muito cedo. Envie com três meses de antecedência e reze para que eles cheguem lá esse ano ainda. Se chegarem.

Mas, como eu dizia, a pior parte parte de preparar cartões de natal é a perigosa manipulação dos envelopes. Sim, envelopes são extremamente perigosos. E sua manipulação desenfreada durante o período de festas é uma ameaça à integridade físicas das pessoas que os manipulam.
Língua, lábios e dedos, estão todos apresentando diversas avariações causadas pelo famoso corte de papel. Papel é um poderosíssimo objeto cortante. Corta com tanta potência, que é necessário somente um leve roçar da parte cortante do papel sobre a pele de algum incauto.
O pior de tudo é que dói. O corte de papel dói feito uma miséria. Eu já me cortei com gilete, e...

Sinto-me aqui na obrigação de esclarecer uma dúvida na cabeça dos rapazes. Sim, mulheres também usam gilete, rapazes! Surpresos? Achavam que a gente só usava Veet ou cera? Tudo bem, algumas de nós até usam, mas existem partes do corpo que não dá pra ir na cera, nem no Veet. E aí? Como vcs acham que a gente faz pra ficar lisinha? Não é sangue de índio, posso garantir isso pra vcs. A maioria das garotas que vc conhece não tem muito dessa herança indígena. Na minha família, desgraçadamente, a herança indígena ficou lá com minha vó. Os cabelos que não embranquecem nunca, a pele que não envelhece nunca... Minha família embranqueceu, e com a branquitude, vieram todos os revezes da raça branca. O pior de tudo nem é isso... é que os revezes da raça negra - tipo a nhaca - tb se perpetuam em minha constituição genética. Sinto pena dos meus futuros filhos - só vão herdar o lixo de todas as misturas maravilhosas da minha ancestralidade.

Mas devo ater-me ao assunto da gilete. A questão é, como não somos índios - exceto no dia 19 de abril - raspar é preciso. Portanto já me conrtei sim com gilete. E eu posso dizer sem medo de errar que o corte de papel é mais dolorido que o corte da gilete.

segunda-feira, novembro 04, 2013

Do fundo do baú

Essa veio mesmo do fundo do baú. Estava eu assistindo a minha novelinha dos infernos - aquela que faz apologia ao homossexualismo e ao sexo livre ... "peraí," você pergunta. "Qual delas? Todas fazem apologia ao homosexualismo e ao sexo livre." 

... 

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Tá bom. Você venceu. Então estava eu assistindo minha novelinha das 7 dos infernos, e lembrando dos tempos em que ainda se podia deixar as crianças assistirem à novela das 7 - hoje nem a das 6 dá mais... Foi aí que lembrei também da forma engraçada como organizávamos o banho lá em casa.

Lá em casa se tomava banho em intervalos. Você tinha que estar pronto já para entrar no banho, na porta do banheiro, enrolado na toalha, esperando o intervalo comercial. Deu o intervalo?

"Desliga! Desliga! Rápido pro chuveiro! Correr pra não perder o início do próximo bloco!"

E era aquele banho corrido. A família toda esperando vc terminar pra poder ligar a televisão. E quando vc desligava o chuveiro gritava ainda lá de dentro "CABEI!" pra ninguém perder o próximo bloco da novela. E saia corrido do banheiro, de toalha enrolada pra assistir também.

Enquanto isso, o próximo da fila ia tirando a roupa em direção à porta do banheiro, para ficar a postos para o próximo intervalo.

A assim aconteciam os banhos - de intervalo em intervalo pra não ter queda de energia. Se era verdade ou superstição, não sei. Hoje em dia não fazemos mais isso.

Lembranças da minha infância. Contei essa historinha ao meu marido e ele caiu na gargalhada - "Que sistema elétrico peba esse hein!"