segunda-feira, novembro 11, 2013

O perigo dos Cartões de natal

Sábado de manhã chegaram meus cartões de natal. Pois bem, pus-me a trabalhar na perigosaa tarefa de envelopar e endereçar os cartões de natal. A pior parte parte de preparar cartões de natal é a perigosa manipulação dos envelopes.

Quê? Está muito cedo para se preocupar com isso? Bem, considero isto uma façanha. Antigamente eu considerava uma façanha encomendar os cartões antes do natal. Agora a façanha é encomendar os cartões com tempo hábil para enviá-los ao Brasil. Talvez se eu os enviar amanhã, eles cheguem lá antes do natal. Não amigos, quando se trata de enviar coisas para o Brasil, nada é muito cedo. Envie com três meses de antecedência e reze para que eles cheguem lá esse ano ainda. Se chegarem.

Mas, como eu dizia, a pior parte parte de preparar cartões de natal é a perigosa manipulação dos envelopes. Sim, envelopes são extremamente perigosos. E sua manipulação desenfreada durante o período de festas é uma ameaça à integridade físicas das pessoas que os manipulam.
Língua, lábios e dedos, estão todos apresentando diversas avariações causadas pelo famoso corte de papel. Papel é um poderosíssimo objeto cortante. Corta com tanta potência, que é necessário somente um leve roçar da parte cortante do papel sobre a pele de algum incauto.
O pior de tudo é que dói. O corte de papel dói feito uma miséria. Eu já me cortei com gilete, e...

Sinto-me aqui na obrigação de esclarecer uma dúvida na cabeça dos rapazes. Sim, mulheres também usam gilete, rapazes! Surpresos? Achavam que a gente só usava Veet ou cera? Tudo bem, algumas de nós até usam, mas existem partes do corpo que não dá pra ir na cera, nem no Veet. E aí? Como vcs acham que a gente faz pra ficar lisinha? Não é sangue de índio, posso garantir isso pra vcs. A maioria das garotas que vc conhece não tem muito dessa herança indígena. Na minha família, desgraçadamente, a herança indígena ficou lá com minha vó. Os cabelos que não embranquecem nunca, a pele que não envelhece nunca... Minha família embranqueceu, e com a branquitude, vieram todos os revezes da raça branca. O pior de tudo nem é isso... é que os revezes da raça negra - tipo a nhaca - tb se perpetuam em minha constituição genética. Sinto pena dos meus futuros filhos - só vão herdar o lixo de todas as misturas maravilhosas da minha ancestralidade.

Mas devo ater-me ao assunto da gilete. A questão é, como não somos índios - exceto no dia 19 de abril - raspar é preciso. Portanto já me conrtei sim com gilete. E eu posso dizer sem medo de errar que o corte de papel é mais dolorido que o corte da gilete.

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