sexta-feira, dezembro 10, 2010

Minha experiência na lavanderia

Uma aventura.
Eu não tinha idéia do que fazer a princípio. Lá estava eu tentando ler todas as instruções fazendo de conta que estava tudo sob o mais absoluto controle.
Você pode imaginar a cena? - Espero que a sua máquina de secar roupa nunca quebre bem na hora que você precisa daquelas roupas dentro de poucas horas.
Lá for a tava fazendo temperaturas negativas. Detalhe. NEGATIVAS!!!!!!! NE-GA-TI-VAS! Lembra que eu sou a brasileira de plantão? Negativa pode ser normal pra muita gente. Pra mim é muito muito ruim!

Finalmente descobri que tinha uma cestinha sobre rodas que eu poderia ter usado para colocar minhas roupas molhadas em vez de arrastá-las dentro de uma sacola loja a dentro.

Tudo naquela cena gritava em letras garrafais: NOVATA!

Agora eu entendo o sentido da expressao inglesa: Tão visível quanto um dedão inflamado.

Talvez não se deva falar com filho dos outros numa lavanderia. Tinha uma senhora olhando pra mim com se eu fosse o diabo. Eu olhei rapidinho pras mimhas roupas – não tava de mini-saia, nem calça justa, nem blusa de decote... Estamos no inverno! Eu não me visto como me vestiria normalmente! Por que ela estava olhando pra mim como se eu fosse o diabo? Tudo que eu fiz foi sorrir pra um gurizinho e dizer:

-Dá licença, pequeno, eu queria passar por aqui.

Ah, outro detalhe!!! O cara dono da lavanderia era asiático!!! Que nem na música!!! “Un Dos Tres! Tem japonês lá na lavanderia! Un Dos Tres! Um passa e o outro traz!”

Eu fui pedir a ele por moedas, porque eu não tenho costume de trazer comigo essa forma monetária arcaica que vocês chamam de dinheiro vivo. Eu tive que ir no caixa eletrônico tirar dinheiro e ir no chinaína para que ele trocasse por moedas!

Eu pensei “É claro que ele fará isso pra mim, pois é bom pra o negócio dele, já que todos os aparelhos da lavanderia são movidos a moedas.” Pensei certo. Sou tão esperta!

Ele tava no telefone o tempo todo, falando com algúem do país dele, pois falava em alguma língua oriental. Qdo ele me deu as moedas eu quis dizer ARIGATÔ, para me amostrar, ou pelo menos mostrar o que sobrou da minha abilidade de falar japonês, mas fiquei com medo que ele fosse coreano ou chinês ou algo do tipo e me pusesse pra for a da loja dele por comportamento ofensivo a sua herança cultural. Então eu fiz de conta que era uma americana ignorante e disse somente, “Thanks!”

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